segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As Religiões respeitam a liberdade de expressão?

A Igreja, de uma forma geral, tem uma visão pré-concebida muito forte, não no sentido de precontceito, mas no sentido de ainda se render aos arcadismos religiosos. Baseada em virtudes e valores espirituais, estipulam o que seria a ética e os modelos sociais a serem seguidos. Por ser uma presença marcante no mundo inteiro, dão sua opinião sobre diversos assuntos que são perpetuados pelos seus fieis. Ultimamente, o principal assunto da Igreja seria as eleições presidenciais brasileiras, na qual dois candidatos tentam ser eleitos presidente da federação brasileira.
É visto que, a Igreja tomou partido (com o perdão do trocadilho) neste pleito, sendo sua participação mais efetiva no segundo turno. A função da Igreja não deve se estender a ideologização popular, funcionando como cabo eleitoral e isso é mais que lógico: o povo leva a sério e executa aquilo que é indicado pela Igraja, sem generalizações. Vejamos o caso do aborto, a Igreja põe-se terminantemente contra o aborto, mesmo que ocorra em casos de abusos sexuais. O mais interessante é que seus fieis também o são mesmo em casos extremos. Outro exemplo interessante é a questão da homossexualidade, ela prega que é abominável um homem deseja e ter relações com outro homem ou uma mulher ter uma relação, seja como casal ou apenas sexual, com outra mulher; encarando o tema como doença, um termo que já foi derrubado há bastante tempo. E o que os seus fieis acham do tema homossexualidade: o mesmo que a Igreja, uma doença, um distúrbio.
Deve-se observar que a crescente participação da Igreja nas visões sociais e políticas afeta diretamente as nossas eleições, podendo ser esse um dos fatores que levaria a decisão popular por um dos candidatos, ou seja, decidindo a eleição presidencial. A imparcialidade religiosa seria muito mais interessante para o país, porque um motivo desse não pode ser um favor determinante para as eleições.